Obra impressionante da engenharia portuguesa do séc XVIII, teve como função principal suprir as carências de água na capital, numa fase crucial do seu desenvolvimento.
Foi mandado construir por decreto de D.João V, em 1731, as suas obras iniciaram-se no ano seguinte e só viriam a ser terminadas em meados do século XIX, devido à sua grandiosidade e extensão.
O troço principal tem cerca de 14km, 8 dos quais no Municipio da Amadora (este tem origem na Mãe de Água Nova, na freguesia de São Brás), existindo aqui diversos aquedutos subsidiários que alimentam o Aqueduto Geral, de onde se destaca a casa de visitas do Aqueduto da Galega junto da Capela de Nossa Senhora da Lapa.
É considerado relativamente à sua tipologia, uma obra de arquitectura civil pública, barroca e neoclássica.
Em 24 de Janeiro de 1996, o Ministro da Cultura homologou o Aqueduto das Águas Livres no seu conjunto como Monumento Nacional fora do concelho de Lisboa, tendo por isso todas as servidões. Todavia, este encontra-se, ainda, em vias de classificação.